FADO CADENTE E INFINITO

A noite estrelar insere o poeta

Na brisa que desabrocha nas linhas

E nas curvas das estrelas tão contidas

Pequenininhas, imperceptíveis

Nascem as poesias recantistas

As estrelas são a existência do poeta

É luta, é criação e fala

É combate, é beleza e ternura

É claridade consciente

Mas é no gosto dos desejos torturados

Na aventura e das correntezas

No gosto infinito das respostas

Qualquer coisa que flutua

Como fado cadente e infinito

Descobrem-se que todos poetas

Tem várias estrelas no universo

Mas que rouba-nos a luz

E já não podemos dizer mais nada!

Silvania Mendonça
Enviado por Silvania Mendonça em 25/11/2011
Código do texto: T3354896
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