OLHOS
(Sócrates Di Lima)
Os olhos que de longe vêem,
São como cristais no meio da noite,
Derrama como cachoeira nos corações que crêem
Que o amor deve ser silencioso e sem açoite.
Olhos de Basilissa em azul celeste
Que como véu noturno minha alma veste,
E sob esse manto de tom campestre,
Tem cheio e canto de pássaro e tem olhos de mestre.