ANJO DO AMOR
(Sócrates Di Lima)
Como a chuva que cai mansamente,
És um anjo sim,
Como a brisa que acaricia docemente,
Trouxe paz e alegria para dentro de mim.
Um anjo azul mora em ti,
De olhar infinito,
De um sorriso que aqui,
Dentro de mim esta escrito.
Anjo do amor,
Que trouxe-me o que tenho de melhor,
E se banha no orvalho da flor,
Para sentir-se ainda maior.
Um anjo de luz,
De mãos aveludadas,
Que nas caricias conduz,
Duas almas enamoradas.
Anjo do amor que se aquietou,
Que transpassou o portal lá fora,
E como a flor que desfolhou,
Pegou seu perfume e quis ir embora.
Doce anjo que minha alma pintou,
Que em poesias e cânticos criei,
De minha guarida se despojou,
Vôou para longe e eu fiquei.
Que doce encanto anjo meu,
Que no olhar azul se escondeu,
Bateu asas e ao longe creio que se esqueceu,
Que é o anjo azul que Deus me deu.
Basilissa, um anjo que mora em mim,
Anjo de flor,
Que até o meu fim,
Será o meu eterno anjo de amor.