A FLOR E A SAUDADE
(Sócrates Di Lima)


Basilissa, a flor tem pouca dimensão,
Parece singela, doce quimera,
Cabe na palma da mão,
Tem prioridade na primavera.

Quatro letras na ponta da caneta,
Tem multiplas cores,
Cada um tem uma faceta,
Representa intensos amores.

A saudade não fica para traz não,
Também é palpavel com a mão,
A flor colho no jardim até no verão,
A saudade é ela, minha inspiração.

A flor tem uma beleza descumunal,
A saudade também,
A flor eu dou pra Basilissa, que é pra mim especial,
A saudade é ela, meu único bem.

A flor e a saudade, parceiras,
Ambas fazem parte do meu viver,
Ambas são faceiras,
Fragrâncias desde o amanhecer.

Pétalas espalhas pelo ninho,
Como a ave prepara o seu também,
Sonidos da natureza abrem o caminho,
Sob a luz da vela que a saudade tem.

A flor e a saudade,
Ambas fazem parte da minha identidade,
A flor eu a tenho na palma da minha mão,
A saudade eu tenho na palma do meu coração.

Tanto a flor quanto a saudade, são visíveis,
Uma concreta e a outra poderia ser abstrata,
Mas ambas são indivisíveis,
São vistas e palpáveis na medida exata.

A flor é o símbolo do meu amor,
A saudade é o meu amor de forma concreta,
Entre a saudade e a flor,
Não há diferença na alma deste poeta.



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 21/11/2011
Reeditado em 06/02/2012
Código do texto: T3347888
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