TÃO LONGE

Atrás daquela montanha

deixei escondido um olhar.

Uma saudade tamanha.

Que pena, não pude ficar.

Amor tão inocente

brotou dentro de peito.

Eu, poeta indecente.

Ela, anjo perfeito.

Me perdi no jeitinho

desta mocinha tão bela.

Envolto em tanto carinho.

Sendo amado por ela.

Me entregou seus segredos

na cama de um quarto qualquer.

Tesão expulsou os seus medos.

No meio da noite, mulher.

No dia seguinte, a partida.

Hora de viajar.

O choro na despedida.

Meu coração a sangrar.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 20/11/2011
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