O adeus
Chora Gabriela por Arthur que partiu
Partiu do ponto de partida
Descendo entre a neblina
Deixando a saudade
Dobrando a esquina
Sangra ó coração
E se faz em lagrima
Sentimento exposto
Tornando se doloroso
Chora Gabriela na porta da favela
Sonha na volta de Arthur
Vê na pintura natural, o horizonte
Esperança se torna longe
Sol que vem nascendo
Aquece o leito só de Gabriela
Que ansiosa continua
Todo dia,mesma hora na porta da favela
Espera o que não vêem
Sofre pelo que não mais tem
Foi se embora Arthur
Sem destino em um trem.