ESSA TAL FELICIDADE
(Sócrates Di Lima)
Não HÁ dor que não resista,
A tal da saudade,
Mas, deixa que a alma se revista,
Da beleza da felicidade.
Um sorriso no limiar do dia,
Um abraço de fim de tarde,
Uma palavra de alegria,
Num abraço de amor e amizade.
Um momento encantador,
De um beijo enamorado,
Uma super dose de amor,
Para um coração desassossegado.
Uma boa dose de alegria,
No olhar que faz a paixão nascer,
A saudade é nostalgia,
Nas lembranças do bem querer.
Pra que tristeza,
Pra que solidão,
Se há tanta luz e beleza,
Depois da escuridão.
E sonhar é sempre bom,
Quando o dia anoitece,
E buscar os sonhos faz o tom,
Na alma de quem amanhece.
Sorrir, cantar, loucuras fazer,
Pegar, abraçar, beijar, amar,
Fazer a vida acontecer,
No doce namorar.
Então, Basilissa, razões não há para chorar,
E nem á tristeza se sujeitar,
A solidão é o egoísmo de quem não quer buscar,
A fonte do amor pra se encantar.
E, Não estamos em solidão,
E nem tristes a lamentar,
Pois, há no meu e seu coração,
Uma boa dose de amor para nos embriagar.
Então, Basilissa, abro meu coração,
Borboletas, flores e passarinhos,
Fazem o tom da alegria na canção,
Que percorre nossa alma e caminhos.
E que alegria pode ser a saudade,
Na ótica de quem ama de verdade,
Assim, é uma inegável particularidade,
Eu e você, vivendo essa tal felicidade.