Sons Da Natureza: Tempestade
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EU ME LEMBRO
(Sócrates Di Lima)
A tarde cai lá fora,
E sobre brancos lençóis,
O corpo o amor explora,
No toque das mãos de nós.
Eu me lembro com clareza,
Apesar de ser um sonho insano,
Ouço os sons da natureza,
A chuva retalhando o telhado de pano.
Trovões e relâmpagos,
Em estrondos que a alma treme,
Como que fazendo estragos,
Que a alma e o coração geme.
Um sonho quase real,
Eu ainda me lembro muito bem,
O corpo dela em lampejos sem igual,
Se fazendo relâmpagos e trovões também.
Ah! Se não fosse um sonho apenas,
A felicidade seria meus reinados,
Era como se vivíamos dezenas,
De anos de amor de corpos suados.
Que pena seria, que pena seria sim...
Se o sonho acabasse numa noite qualquer,
E eu amanhecesse triste dentro de mim,
Por ser apenas um sonho, com você mulher.
Agora me lembro... Ah! Se eu me lembro,
Desse sonho que minha imaginação invade,
Pois de cada partícula dele eu relembro,
Da loucura que é os rompantes da saudade.
Ah! Basilissa, os relâmpagos e trovões,
Que ouço agora na minha memória,
São os mesmos do ninho em convulsões,
Que mesmo em sonho, marcam e finalizam a nossa história.