SAUDADE COMPANHEIRA
(Sócrates Di Lima)

A saudade é companheira,
Na distância da mulher amada,
É como se fosse mensageira,
Da saudade da namorada.

A saudade é ligeira,
Não perde tempo em ficar,
Quando quer ir embora, fse prostra na soleira,
Esperando pra poder outra vez ocupar seu lugar.

E quando a saudade quer voltar
É porque a distância esta pra chegar,
Mas nada que não se possa compensar,
Nas chamadas do celular.

E não adianta,
Quem ama vive esse dilema,
Quando ela vem a saudade espanta,
E quando ela vai, a saudade vira poema.

A saudade não é bincadeira,
 É osso duro de roer,
Mas, de qualquer maneira,
Sem saudade não se pode viver.

Olhar pela janela,
Pra sentir a brisa da tarde chegar,
Trazendo as lembranças dela,
Quando a saudade chegar.

Minha saudade tem nome quadriplicado,,
Maria, Basilissa, véia e nêga,
Em qualquer forma eu me sinto agraciado,
e não me importo quando a saudade chega.
 
E pra falar a verdade,
Basilissa é minha saudade inteira,
Ela chega sempre ao final de tarde,
por isso a saudade é minha companheira.

 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 11/11/2011
Reeditado em 11/11/2011
Código do texto: T3330326
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