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Na solidão do fundo deste copo.
Onde afundo sua ausência.
Relembro nosso passado.
Sua entrada em minha vida.
Você não foi minha melhor escolha.
Você não era a mulher ideal.
Você foi mais a opção.
De quem não tem opção.
A mulher ideal, eu achei.
Porém, eu não era o homem ideal para ela.
Então você apareceu, e eu com o coração ferido.
Sozinho, aceitei você.
Sem amor, sem desejo, enfim apenas aceitei.
Não correspondi a seu sentimento, nobre e puro.
Mas com o correr dos dias, sem confessar.
Pois o orgulho, ainda me dominava.
Parei de chegar tarde.
Logo que saía do trabalho, ia para casa.
Com a desculpa que tinha algo que fazer.
Preparar para o dia seguinte.
E aquele sentimento frio.
Mudou-se virou aquele desejo de te dar flores.
Perguntar pelo seu dia.
Enfim a coexistência pacifica.
Passou a ser um relacionamento gostoso.
Saíamos juntos.
Comecei a satisfazer todos seus desejos.
Quando caiu de cama.
Que sofrimento, não conseguia trabalhar.
Sem ligar a cada cinco minutos, para saber de você.
Aí você me deu a notícia com medo.
Pois eu dizia, que filhos só atrapalhavam.
Meu Deus que alegria e que sofrimento.
Que medo, medo de tudo, uma escada.
Um chão escorregadio, sabão no chão.
Chuva, sol, tudo me deixava apreensivo.
Pois poderia prejudicar sua saúde.
De repente... você morreu.
Deixando um filho.
Mas eu queria você... os médicos disseram.
Que não houve possibilidades e tiveram que salvar.
A criança, mas não conseguiram salvar você.
Ansioso, lembro-me de cada detalhe seu.
Como me faz falta, tento em vão aceitar.
Os desígnios divinos, os porquês.
Não consigo, estou tentando transmitir.
Ao nosso filho, meu amor por você.
Talvez no futuro, superemos sua falta.
OripêMachado.
Na solidão do fundo deste copo.
Onde afundo sua ausência.
Relembro nosso passado.
Sua entrada em minha vida.
Você não foi minha melhor escolha.
Você não era a mulher ideal.
Você foi mais a opção.
De quem não tem opção.
A mulher ideal, eu achei.
Porém, eu não era o homem ideal para ela.
Então você apareceu, e eu com o coração ferido.
Sozinho, aceitei você.
Sem amor, sem desejo, enfim apenas aceitei.
Não correspondi a seu sentimento, nobre e puro.
Mas com o correr dos dias, sem confessar.
Pois o orgulho, ainda me dominava.
Parei de chegar tarde.
Logo que saía do trabalho, ia para casa.
Com a desculpa que tinha algo que fazer.
Preparar para o dia seguinte.
E aquele sentimento frio.
Mudou-se virou aquele desejo de te dar flores.
Perguntar pelo seu dia.
Enfim a coexistência pacifica.
Passou a ser um relacionamento gostoso.
Saíamos juntos.
Comecei a satisfazer todos seus desejos.
Quando caiu de cama.
Que sofrimento, não conseguia trabalhar.
Sem ligar a cada cinco minutos, para saber de você.
Aí você me deu a notícia com medo.
Pois eu dizia, que filhos só atrapalhavam.
Meu Deus que alegria e que sofrimento.
Que medo, medo de tudo, uma escada.
Um chão escorregadio, sabão no chão.
Chuva, sol, tudo me deixava apreensivo.
Pois poderia prejudicar sua saúde.
De repente... você morreu.
Deixando um filho.
Mas eu queria você... os médicos disseram.
Que não houve possibilidades e tiveram que salvar.
A criança, mas não conseguiram salvar você.
Ansioso, lembro-me de cada detalhe seu.
Como me faz falta, tento em vão aceitar.
Os desígnios divinos, os porquês.
Não consigo, estou tentando transmitir.
Ao nosso filho, meu amor por você.
Talvez no futuro, superemos sua falta.
OripêMachado.