Face pálida
De repente...
A saudade invade
E uma lágrima rola
Pela face pálida,
Extraída do fundo da alma.
A dor se acalma,
Mas a luz do sol se apagou...
A noite é turva,
Escura,
Pesada...
A noite é longa,
Lenta,
Tenebrosa.
Foi arrancada da minha cama
A minha mania de te agarrar.
Foi arrancado das minhas mãos
O prazer de te tocar.
Do meu ouvido,
As sensações de te ouvir.
Da minha boca,
O teu gosto suave de mel.
Dos meus olhos,
Foi arrancada a vida!
Mas tua imagem
Nunca terá partida,
Enquanto eu viver.