CAMPO SANTO

Com esse poema, pretendo deixar aqui uma modesta homenagem nessa data (Finados), às todos aqueles que passaram por aqui e, que de alguma forma foram importantes, ou, fizeram diferença em nossas vidas.

CAMPO SANTO

poema de Carlos Freitas

Sob a sombra de uma arvore observo:

Tal qual os habitantes daquele lugar,

e num curso natural... Silenciosamente

As folhas caem,

Repousando sobre o terra.

Meus pensamentos voam

Invade-me a alegria, por uma criança que nasce,

... O prazer por uma arvore que cresce,

O vigor do rebento nos primeiros passos,

E o viço no brotar das folhas.

Ouço as primeiras palavras

... Colho os primeiros frutos.

Amadurece o homem... Dá seus frutos

Dá seus frutos a arvore...

Alimenta o homem!

Caminham em paralelo,

O homem num ciclo irreversível:

Nasce... Cresce... Envelhece e morre,

Deixando sua semente.

A arvore nasce... Cresce... Dá seus frutos,

Envelhece e dá suas sementes ao solo e

... Morre!

E delas, brotarão novas vidas,

É o curso natural vida/morte,

Não importa se se tem sorte,

Se rico ou pobre

... Branco ou negro,

Humano, animal ou vegetal

Todos trilham a mesma estrada,

E unifirmemente tem o seu final!

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Carlos Freitas
Enviado por Carlos Freitas em 02/11/2011
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