ANOS DOURADOS
ANOS DOURADOS
Ah! Como dói esse peito,
Dor que n’alma transgride
Ora, ora, houvesse o jeito...
De estancar o que agride.
Lá se foram os verdes anos,
Da lembrança não escapa
O que ficou dos desenganos
Uma saudade não escassa.
Pela estrada batida corria
Suavemente para a liberdade
E o pensamento que longe ia
Buscar, a tal felicidade...
Ah! Belos anos dourados
Onde fascínio corria à solta
E no âmago ficou delineado
Esta beleza que foi envolta
Numa só aureola que existiu
E da lembrança não se apaga
O tempo. Por que este serviu
De luz, a quem se distanciava!
Mada Cosenza
Obrigada querido mestre CasMil, pela magnífica interação a qual vem enaltecer os versos desse poema.
31/10/2011 13:49 - CasMil
Lindo o teu poema
É um poema dourado
Bem escolhido o tema
Para ser bem guardado!
Obrigada querido mestre Carlos Celso, pela magnífica interação a qual vem enaltecer os versos desse poema.
AH! SE EU PUDESSE (Carlos Celso Uchoa Cavalcante)
Ah! se eu pudesse reviver o meu passado;
hoje cansado de emoções e controvérsias,
as peripécias deixaram-me definhado e atirado...
sobre o colo da inércia.
Vejo, ainda, o crepúsculo do dia, a poesia...
o anseio pela noite! sinto, ainda,
no meu rosto o açoite da brisa, suave;
mas é só melancolia!
São tantas coisas que a mente me faz ver e reviver
como eu fosse um ser alado!
ah... pudesse realmente voar alto e a felicidade
em sobressalto fizesse-me reviver o meu passado!
Obrigada querido mestre Téo, pela magnífica interação a qual vem enaltecer os versos desse poema.
10/09/2014 19:41 - Téo Diniz
Não tenho medo de amar,
não tenho medo do escuro.
Posso ser raiz ou cigano.
Não tenho medo de voar,
não tenho medo do futuro.
Medo, só do ser humano. "