Das Minas

Vivemos as Acácias

de todos os jardins,

ouvimos as Liras

de todos os Serafins

e bailamos com

todos os Arlequins.

Ai de mim...

Geme Marilia

sem Dirceu,

no preto ouro

que se perdeu...

Liricos poetas,

falsos profetas

e disformes estetas

refazem as Minas

de outrora

no triste

verso de agora.

São caminhos

que a caneta

percorre,

contando

a saudade que

nos escorre.