Estradas de Espinhos
Precisava encontrá-la sem mais delongas,
Ela que me abandonara na rua da amargura
Debaixo de espessa chuva numa hora escura,
Permitindo que intenso amor entrasse em coma.
Sozinho por estradas de espinhos a vagar,
Aqui e ali tropeçara e me vira no chão,
Retalhos de poeira infectaram meu coração
Através de uma brisa peçonhenta que vinha do mar.
Já não era solidão o que em mim existia,
Nem tampouco caricaturas de inútil fantasia
Que se desenharam na passarela de minha mocidade...
Fora uma perspectiva rara de maus pressentimentos
Que inundara a volúpia carente dos meus sentimentos
Deixando-me órfão e com saudade da própria saudade!
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