DESPEDIDA
DESPEDIDA
dejane matos
Naquela noite,
quanta coisa vi e sentir
Vivi a despedida.
Na madrugada
esperando você chegar
com sua sede
de amor.
Em suas mãos
a vontade de me despir
arrancar minhas roupas e
me possuir, ali mesmo.
Guardo as lembranças
das noites estreladas
do sussurar doce da voz,
que me encantava
o roçar dos seus lábios nos meus.
Mas no fim, eu sabia
que mesmo estando
comigo
não era a mim que você queria.
Mas o encanto pelo desconhecido
me fez prosseguir
e sentir o que sentir
uma febre que ia e vinha
Não me deixando dormir.
Fazia de mim, um ser
ininterruptamente
ser apenas,
aquela que você queria.
Mas a voz do meu coração
me dizia;
que você estava de passagem
não me pertencia.
E agora eu entendo
não tenho mais o que fazer
a não ser
esquecer-te por vez!