DESPEDIDA

DESPEDIDA

dejane matos

Naquela noite,

quanta coisa vi e sentir

Vivi a despedida.

Na madrugada

esperando você chegar

com sua sede

de amor.

Em suas mãos

a vontade de me despir

arrancar minhas roupas e

me possuir, ali mesmo.

Guardo as lembranças

das noites estreladas

do sussurar doce da voz,

que me encantava

o roçar dos seus lábios nos meus.

Mas no fim, eu sabia

que mesmo estando

comigo

não era a mim que você queria.

Mas o encanto pelo desconhecido

me fez prosseguir

e sentir o que sentir

uma febre que ia e vinha

Não me deixando dormir.

Fazia de mim, um ser

ininterruptamente

ser apenas,

aquela que você queria.

Mas a voz do meu coração

me dizia;

que você estava de passagem

não me pertencia.

E agora eu entendo

não tenho mais o que fazer

a não ser

esquecer-te por vez!

Dejane Matos
Enviado por Dejane Matos em 29/10/2011
Reeditado em 31/10/2017
Código do texto: T3304805
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