SOFRO... SUA...
SOFRO SUA ausência
E tento a todo custo
Esconder essa carência
Sabe. ...Deixá-la em desuso
Mostrar-lhe meu lado certo
E descobrir todos os dias
Que ele não poderá existir
Sem que antes me oferte
O lado necessário!
O qual possa suprir e acalmar
A necessidade do escritor
Coitada... Não imagina a dor
Dessas palavras escolhidas
Pensadas e suprimidas
Ausentes em outrora
Pois me faltou a coragem... Verbal
Não demonstre comigo
Cansaço, piedade ou ternura
Prefiro a selvageria
Fria, seca e crua!
Que seu misterioso olhar... Oculta
Faz comigo um desentendimento
E posso lutar destemido
Seguir a risca todo juramento
Dos enamorados a moda antiga?
Os quais nada sentiam além do
Infinito e voraz amor verdadeiro!
Esse jovem quer ser prisioneiro
Da Dama das Camélias urbana
Um servo subjugado por sua ama
Que nada quer além da liberdade
De poder senti-la e poder amá-la