Não há um rio



Não há um rio...
É apenas a chuva fria
Desenhando caminhos pelo rosto,
Caminhos de meu desgoto.

Não há um livro a ser escrito e descrito...
No instante que fico sozinho
Meditando sua falta
Em minhas vontades.

Não há poesia que se possa recompor, exceto agora
Em que a tarde declama com amor as suas saudades.
Mesmo assim não há alivio...
Você já foi embora...!

Talvez, por isso a gaivota deixe a praia...
Talvez, por isso o barco parta vazio...
O celular fique molhado e calado,
Um guarda-chuva não faça sentido com o frio.

De Magela E Carmem Teresa Elias


DE MAGELA POESIAS AO ACASO e Carmem Teresa Elias
Enviado por DE MAGELA POESIAS AO ACASO em 26/10/2011
Código do texto: T3299844
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