EU AINDA TE AMO
(Sócrates di Lima)

Eu ainda te amo,
No meu silêncio profundo,
Ao sonho, ainda te chamo,
És meu bem maior do mundo.

Razão assiste as manhãs que choram,
Da saudade de te ouvir,
E os medos ainda me apavoram,
Do sempre deixar de existir.

E se eu ainda te amo Senhorinha,
É porque meu coração ainda é teu,
E para sempre minha véinha,
O teu amor será meu.

Passam os dias pelos portais,
Levam e trazem lembranças tuas,
Os cantos não são mais iguais,
Nem mesmo o prateado das luas.

E nas ruas por onde passo,
A todo instante lembro de ti,
Pelas calçadas  refaço,
Os caminhos que percorri.

Esta minha saudade maluca,
Que é boa e ao mesmo tempo ruim,
Me deixa num, " beco de sinuca",
Sinto a falta de ti dentro de mim.

Nem me refiro aos teus olhos azuis,
Nem ao sorriso que tanto me faz bem,
Falo do conjunto, tudo em cores anis,
Falo das loucuras de amor também.

Não foi brincadeira nossos anos,
Da tanta cumplicidade,
Tantos momentos parecidos insanos,
Mas que são razões desta minha saudade.

Ah! Minha Senhorinha,
Que tanta falta me faz, por isso reclamo,
Tua ausência deixa pela metade a alma minha,
Pois, sobsretudo, eu ainda te amo.

Grito bem alto pra quem quiser ouvir,
Nem me importo com o que alguém vá pensar,
É assim que hoje exponho o meu sentir,
Basilissa, eu ainda te amo e para sempre vou te amar.



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/10/2011
Reeditado em 30/10/2011
Código do texto: T3297274
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