SENHORINHA
(Sócrates Di Lima)

 

Senhorinha,
Por um instante vi teu olhar,
Que demora a ir embora, véinha,
Deste meu mágico pensar.

Senhorinha de tantos encantos,
Que ainda trago no coração e na memória,
E se eu vasculhar em cada canto,
Reescreverei a nossa estória.

Aqui dentro de mim há um livro escrito,
Onda todas as páginas são pra ti, senhorinha,
Onde teu olhar de vagalume minuto a minuto ressuscita,
E faz-me revivê-lo neguinha.

E quanta saudade teu bem querer me trouxe,
Quanta lembrança desse olhar azul de vagalume,
E se nas noites frias meu coração afrouxe,
Há de pacificar os meus queixumes.

E a saudade?
Essa não há como fenecer,
Tu  Basilissa, entraste em mim causualidade,
E se ficaste, fora para reavivar o meu viver.

E, porquanto, o tempo venha a passar,
O que é bom e belo nenhuma chance de esquecer,
Ainda mais alguém que soube me amarr,
E o meu bem amor fez-se por merecer.

E que venham as noites frias,
Que venha a solidão me abarcar,
Não temerei, nem me arrepias,
Porque esta saudade nunca vai se acabar.

Ah! Basilissa, minha  Senhorinha,
Dou-me por satisfeito e tu bem sabes de verdade,
Pois o meu amor jamais te deixará sozinha,
Já que para sempre existirá em ti, o meu amor e minha saudade.

(Em 23/10/2011 - Registrada)



 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 25/10/2011
Reeditado em 30/10/2011
Código do texto: T3296928
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