Quando Eu Era Pequena Gente,
Tinha Um Cão Chamado Tenente,
O Mesmo Nunca Ficou Doente,
Vivia Abanando O Rabicó, Contente,
Aconteceu Um Fatídico Acidente,
Certo Dia Ingeriu Detergente,
Olhou-Me De Um Jeito Tão Diferente,
 E Começou A Andar De Trás Pra Frente,
Fui Ajudá-lo, Mostrou-Me Os Dentes,
Percebi Que Espumava De Forma Fluente,
Juro Que Fiquei Com Medo Daquele Vivente,
Qual Tinha O Olhar Frio Igual De Serpente,
Começou A Uivar Desesperadamente,
E Rosnar Feroz, Não Era Mais Decente,
Nem Um Pouco Comigo Benevolente,
Pulei O Muro Corri Pra Casa A Frente,
Já Pensando Terei De Ser Eficiente,
Se Quiser Sair Dessa Como Sobrevivente,
Precisarei Ser Calculista E Sacrificar O Demente,
Pra Mim É Mui Doloroso, Não Ha Saída Infelizmente,
Armei-Me De Um Pau E Fui Ao Encontro Friamente,
Ainda Bem Que Meu Filho Acordou-Me Daquele Inconsciente,
E No Pesadelo, Não Matei Meu Cãozinho Tenente,
Qual Ainda Na Mente Brinca De Forma Libente!!!
 
Pequena Poetisa-Vana Fraga
 

Ao Meu Cãozinho,
Amigo De Infância,
Que Me Deu Tanta Alegria,
E Até Hoje Me Passa Boa Energia!!!