A LUPI, MEU IRMÃO
A LUPI, MEU IRMÃO
Ah ! quando em ti eu penso, irmão,
Aperta-me no peito uma dor estranha
Que sufoca meu coração, sinto-o apertado
E tua face na lembrança eu busco, saudade...
Lenbranças que guardo no meu coração
Saudades sua, meu irmão, porque voce?
Dizei-me, não sei o por que assim eu sou
Fazei abrandar esta dor, por favor, te peço...
Sei-te em Paz, mas pergunta que não me cala
Porque voce, de repente, apenas , partiu sem falar
Das dores que sentias, nas horas que conversavas
Sempre que estávamos a conversar, causos a falar...
De tudo um pouco, de assuntos banais,
Política, cinema, televisão, e futebol...
De nossas vidas, de nossos parentes,
Mas de sua saúde, falavas jamais...
Pelas tuas palavras, em nossas conversas
Terias tido, como disseras , um dia,não distante
Oportunidade de na vida poder ter
A paz que precisava, e nisto pensavas...
Mas quis o destino, este , insondável
De sua partida inesperada, repentina
Onde concluo, hoje, dias passados
Que tu encontráras a paz esperada...
Amargura-me, tua falta eu sinto
Como sente tua família, e amigos
D’alegria, sua companheira no dia-a-dia
Dos versos que escrevias...
Da página que ficou, de suas poesias
E das que ainda não publicou...
Poeta, o quis, e incentivei-te mais
A teus versos publicar...
No Recanto das Letras, te apadrinhar,
Tive eu a honra, pois incentivei-te, e tu,
poeta e irmão, a todos nós demonstrou
vossa destreza e capacidade...
Por assim dizer, aqui fica meu irmão
A saudade que dentro do meu peito
Guardo por ti, do fundo de meu coração
Uma página de saudade, em branco...
Julio Piovesan
12-10-2011