O Último Poente...

Ando por essas estradas procurando seu nome...

Abro os olhos,

Onde estou agora?

Há gotas de chuva que caem sobre mim.

Estou no meio do desconhecido, perdido e abandonado,

Buscando os fracos raios do sol que se vão na escuridão,

Que se esconde atrás das altas árvores.

Deixando-me desolado e sem rumo,

Sem o seu nome.

Corro em direções alheias...

Desesperado por não te encontrar.

Arranho-me nos galhos que dificultam minha esperança,

E meu sangue alivia a dor de nunca encontrá-la.

Mas ainda posso achar o caminho.

O mesmo se afasta de mim.

Onde estou agora?

Tudo o que existe diante de mim é o medo e desolação,

O céu e a penumbra na terra.

E seu nome apenas canta para mim,

Cada vez mais distante

Enquanto o poente desta vida é esquecido na escuridão.

Fecharia meus olhos se pudesse.

Mas eles sempre estarão procurando uma luz nas trevas,

Buscando seu nome onde quer que eu ande,

Correndo ao seu encontro pela última vez,

Antes que a Morte os fechem para sempre...

Gabriel Russelle
Enviado por Gabriel Russelle em 24/12/2006
Reeditado em 24/12/2006
Código do texto: T327296