Saudade
É de corpo inválido que o animo explode
De forma intangivel, bem inalterável.
É de curvas surreais iguais a um molde,
Contudo infalivel como um espetáculo,
Que o espetáculo há de se tornar forte.
Caminhei nesta estrada de terra branca,
Alí acerólas e quixabas colhia,
Pouca carne de bode mas carne branda,
O que restava da terra nordestina.
O que restava da fé por uma santa.
Eu hei de contar para a minha saudade:
Por que fizestes coisa tal, individuo?
Achas que eu teria essa habilidade
De conseguir esquecer tudo o que vivo,
E também do que vivi na mocidade?