CHÃO DA INFÂNCIA
CHÃO DA INFÂNCIA
Nas noites enluaradas e tristes
Mudo de fase
Escondo-me no íntimo dos desejos
Noturnas culpas, como um segredo
Em permanente renascer
A espera de algo muito além
Dos horizontes velhos, um navio
De esperança a ancorar num sonho
Sempre voltando ao esperar de antes
Mas sempre só...
Com a solidão incubada no peito,
Como um suspiro de respiração sem fim
Inovidálveis saudades na música
Das folhas que o vento compõe
Palavras... Poemas...
Em silêncio o pensamento vai ao passado
E percorre o chão da infância
E o coração adormece sossegado...
Marsoalex 29/08/2011