Sentimentos do mundo
Intactos eram os campos por onde andei
Vasta ambição em sua imensidão eu via
Sumiram os jacarandás roxo, branco e amarelo
De onde vinha o oxigênio dos meus primeiros dias.
As palhoças envelhecidas findaram-se,
Desfez-se a natureza, dela restou só à beleza
Da infindável magia.
O galo não canta mais, se foram meus madrigais,
O que fazer se hoje choro sozinho
Nos confins da lembrança que não se desfaz?
Não ouço mais o “Boi da Cara Preta”, “Alecrim Dourado”
“As Mocinhas da Cidade” e as cantigas de rodas
Que embalavam sonho de infância.
O Deus, quanta esperança de um mundo melhor!
Silencio-me nesta cidade que tanto amor me deu,
Ouvindo estampidos nas favelas, onde a paz
É apenas sonho que o sentimento escreveu.
Intactos eram os campos por onde andei
Vasta ambição em sua imensidão eu via
Sumiram os jacarandás roxo, branco e amarelo
De onde vinha o oxigênio dos meus primeiros dias.
As palhoças envelhecidas findaram-se,
Desfez-se a natureza, dela restou só à beleza
Da infindável magia.
O galo não canta mais, se foram meus madrigais,
O que fazer se hoje choro sozinho
Nos confins da lembrança que não se desfaz?
Não ouço mais o “Boi da Cara Preta”, “Alecrim Dourado”
“As Mocinhas da Cidade” e as cantigas de rodas
Que embalavam sonho de infância.
O Deus, quanta esperança de um mundo melhor!
Silencio-me nesta cidade que tanto amor me deu,
Ouvindo estampidos nas favelas, onde a paz
É apenas sonho que o sentimento escreveu.