SAUDADE EM COR AZUL
(Sócrates Di Lima)


O vento que vem do Sul,
Levado pelo que vem do Norte,
Traz a saudade do olhar azul,
Do riso da minha sorte.

Traz o carinho mensageiro,
Traz a galope a ternura dela,
Traz o cheiro verdadeiro,
Da mulher que existe nela.

Traz a beleza da flor azul,
Citilante como a saudade,
No vento que vem do Sul,
Num toque de felicidade.

Maria, minha doce Maria,
No seu falar silencioso,
Que ouve meu coração em poesia,
Versos de amor dengoso.

Vem de Basilissa os ares da jovialidade,
Nas ondas sonoras da sua voz em cumplicidade,
Com o vento, sussurrando nos meus ouvidos tanta vivacidade,
Vozes de amor, vozes de saudade.

E eu me pego com o coração aberto,
Aliviado dos presságios de dores,
E na harmonia do amor, por certo,
Há de dar ao dia e a nós fragrâncias de flores.

Simbolicamente eu tenho a minha flor,
Que se assemelha aos olhos que brilham nela,
Não existe outra flor com tanto amor,
Do que a flor azul que existe dentro dela.


 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 07/10/2011
Código do texto: T3262892
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.