Poesia ao Vento
Cai suave o tempo.
Sem sol, o colo é ameno.
Recordo de longe as Ilhas.
Saudades do jogo de bola que rola,
Sem nunca ter um menino...
Nunca vivi o furacão
E os maremotos do Japão.
Traço a vida nas oportunidades que virão.
Agradeço as cantigas de ninar,
Os canudos de amendoins das quermesses,
O alvo sem tiro certeiro.
E no mirar o cerco fechado por inteiro,
Balançar na rede do tempo
De meninas.
Diana Balis, Mãe. Rio de Janeiro, 3 de outubro de 2011.