Longe... Perto
No território do mau gosto sentimental,
a alegria ainda dá palpites.
Os ares primaveris entram pelas frestas, pelos pórticos,
por todo canto provocando sorrisos, beijos,
desafiando a alma.
Ah! Alma que amou até ser feliz.
Antes mesmo que o desencanto.
Minha saia plissada azul-marinho e a blusa de mangas compridas branquinha, quase anil.
Distraio-me debruçada na janela, fazendo bonito:
maquiada, penteada e cheirosa.
...E o tempo levando as imagens entre pernilongos.
Reconheço, pela fragrância no ar, que papai e mamãe já se banharam, vestiram-se com roupas bonitas
para todos darmos uma volta de carro para ver o Recife.
Mamãe morreu, papai também.
Foi aí que aprendi a emgolir lágrimas.
No território do mau gosto sentimental,
a alegria ainda dá palpites.
Os ares primaveris entram pelas frestas, pelos pórticos,
por todo canto provocando sorrisos, beijos,
desafiando a alma.
Ah! Alma que amou até ser feliz.
Antes mesmo que o desencanto.
Minha saia plissada azul-marinho e a blusa de mangas compridas branquinha, quase anil.
Distraio-me debruçada na janela, fazendo bonito:
maquiada, penteada e cheirosa.
...E o tempo levando as imagens entre pernilongos.
Reconheço, pela fragrância no ar, que papai e mamãe já se banharam, vestiram-se com roupas bonitas
para todos darmos uma volta de carro para ver o Recife.
Mamãe morreu, papai também.
Foi aí que aprendi a emgolir lágrimas.