NO TEMPO DOS TROPEIROS
No tempo dos tropeiros
na época dos pioneiros,
eu também estive lá.
Respirei muita poeira
atravessei tanta fronteira,
tomei muitas com juá.
Um tempo de vida dura
mas a saudade da aventura,
da boa comida no panelão...
A besta da frente e seu sino
ainda soa como um hino,
nas montanhas do sertão.
Do descanço nas madrugadas
das noites tão estreladas,
do cavaquinho e do violão.
Quando ecoava a melodia
cantando minha poesia,
que compunha meu coração.
Daquele tempo dos tropeiros
que por tantos desfiladeiros,
completei a travessia.
Saudade, a esse passado leva
das noites de chuva e treva,
mas se pudesse, lá voltaria.
No tempo dos tropeiros
na época dos pioneiros,
eu também estive lá.
Respirei muita poeira
atravessei tanta fronteira,
tomei muitas com juá.
Um tempo de vida dura
mas a saudade da aventura,
da boa comida no panelão...
A besta da frente e seu sino
ainda soa como um hino,
nas montanhas do sertão.
Do descanço nas madrugadas
das noites tão estreladas,
do cavaquinho e do violão.
Quando ecoava a melodia
cantando minha poesia,
que compunha meu coração.
Daquele tempo dos tropeiros
que por tantos desfiladeiros,
completei a travessia.
Saudade, a esse passado leva
das noites de chuva e treva,
mas se pudesse, lá voltaria.