DESERTO DA MINHA QUERÊNCIA
 
Da janela do meu quarto,
o vazio da sua ausência
transporta-me sem piedade
ao deserto da minha querência.
 
E vejo-me sucumbir
ao delírio da paixão
não sei se vai resistir
este pobre coração.
 
Mas quando a lua surgir
renovar-me-ei em esperanças,
voltará meu menino infeliz:
pedirá colo e será constância.
 
Rogoldoni
24 09 2011
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 24/09/2011
Reeditado em 06/09/2016
Código do texto: T3238204
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