O meu alazão de infante estimação

Que doce; e fagueira recordação.

Fogueiras, pipocas e meu alazão.

Às vezes; perdido em meditação

Recordando o amor de mamãe

Numa tarde faceira de emoção.

Brejeira com o quentão à beira

De uma fogueira-batista e João.

A dor da risada era de confusão.

E o tempo em destempero levara

Em desespero meu amado alazão,

Porém, me dera aza a imaginação.

Debruçado; fiquei abraçado

Ao meu velho cão, o Sansão

Qual fora belo e bem criado

E educado na boa educação.

Hoje abraçado, atrapalhado

E apoquentado e esbulhado

De olhar marcado, molhado

Ao meu travesso travesseiro

Ao findar de tantos janeiros.

Cadê meu irmão, papai, mamãe, alazão e Sansão?

Pois é, meu amigo aprenda o que é a tal solidão!

O Clarim da Paz

jbcampos
Enviado por jbcampos em 23/09/2011
Código do texto: T3237289
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