GOSTOSA SAUDADE
(Sócrates Di Lima)

Manhã suave,
Dia lindo,
Molho de chave,
A saudade abrindo.

Rindo o dia se levanta,
Já meio tarde,
O Sol espanta,
A ansiedade.

A espera,
bate á porta,
Como a primavera,
Que o inverno corta.

E o desejo guardado,
Pingo de chuva,
Mil vezes multiplicado,
Me veste feito luva.

É a saudade,
Que toca com vontade,
Invade,
Num toque de caridade.

Ela me chama,
No pensamento,
Algo inflama,
Meu sentimento.

Eu a chamo,
Trago assim,
Grito te amo,
Dentro de mim.

E esse grito ecoa,
Vai lá distante,
Feito ave voa,
Pássaro gigante.

Vai buscar por lá,
Minha Maria,
E do lado de cá,
O verso faz poesia.

Feito pra ela,
Nesta manhã de domingo,
É a saudade dela,
Que não esta dormindo.

E na voz silenciosa,
Que a mente produz,
Faz imagem graciosa,
Na saudade que reluz.

Prosas de mim,
No verso que me inspira,
O dia chegará ao fim,
Nesta saudade que suspira.

Saudade que exponho,
Em cores de flores e alegria,
Nas mãos o despertar do sonho,
Cores de primavera no seu bom dia.

Então minha manhã canta,
No sonido da saudade que me atiça,
E meu coração se agiganta,
Nesta saudade gostosa de Basilissa.










 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 18/09/2011
Reeditado em 18/09/2011
Código do texto: T3226284
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