Janelas do tempo
Abro as janelas do tempo
E viajo nas nuvens do pensamento
Onde estará você nesta hora?
Que bom seria ter-te aqui agora
Sentar ao teu lado e jogar conversa fora
Caminharmos pela chuva ...
Cantar nossa música
e sonhar nossos sonhos
Abro as janelas do tempo
Vejo você nos meus doces momentos
Sinto a areia da praia que acariciava os nossos pés
nas brincadeiras infantis nunca fomos infiéis
Assim ...A tua ausência dói em mim!
Abro as janelas do tempo
Encontro o meu eu ali
Numa proximidade longíqua do seu eu
Abro as janelas do tempo
Me pego sorrindo
cantando
chorando
Partindo
voando nas asas da imaginação,
Buscando-te nas esquinas da vida
Embriagando-me no cálice da esperança
De um dia te reencontrar
Quando a ti conjugarei
Sem medo de pena ou lei
O nosso verbo amar.
Abro as janelas do tempo
Debruço-me a contemplar
Nossos momentos...
Que o tempo jamais irá apagar!