Janelas do tempo

Abro as janelas do tempo

E viajo nas nuvens do pensamento

Onde estará você nesta hora?

Que bom seria ter-te aqui agora

Sentar ao teu lado e jogar conversa fora

Caminharmos pela chuva ...

Cantar nossa música

e sonhar nossos sonhos

Abro as janelas do tempo

Vejo você nos meus doces momentos

Sinto a areia da praia que acariciava os nossos pés

nas brincadeiras infantis nunca fomos infiéis

Assim ...A tua ausência dói em mim!

Abro as janelas do tempo

Encontro o meu eu ali

Numa proximidade longíqua do seu eu

Abro as janelas do tempo

Me pego sorrindo

cantando

chorando

Partindo

voando nas asas da imaginação,

Buscando-te nas esquinas da vida

Embriagando-me no cálice da esperança

De um dia te reencontrar

Quando a ti conjugarei

Sem medo de pena ou lei

O nosso verbo amar.

Abro as janelas do tempo

Debruço-me a contemplar

Nossos momentos...

Que o tempo jamais irá apagar!

Clara Fênix
Enviado por Clara Fênix em 10/09/2011
Reeditado em 16/06/2015
Código do texto: T3212519
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