***ADEUS ***
Vez por outra ela campea...
No tempo uma lacuna aberta
Transpassa o vazio permea
Nas entranhas ela penetra...
Turba a alma em sulco cravado
Fazendo escorrer, em pranto a saudade...
Em lembranças como relho entranhado
Dói em momentos mesmo em felicidade
Quando em instante hilariante
Vez por outra não obstante
Em lampejos, alvoroça a alma ressente...
Assim a saudade de quem esvoaça...
Rasga o coração, dor alucinante...
N’alma vez por outra destroça...
Dedico esta poesia em homenagem póstuma à meu pai.
Saudades eterna... * 21/7 /1929. *6/9/2011.