PAÍSES NOS SEPARAM

Pensando em que galho hei de parar,

Onde pousam ilusões,quem sabe...

Levo solidão que no peito não cabe,

Saudade de quem não vai mais voltar!

Ilusão era meu doce alimento

Pensava tê-lo aqui de volta.

Impera já n’alma uma revolta

Não entendes esse sentimento!

A saudade que fere teu peito

Não é a mesma espada que eu suporto,

Teu barco não chega onde eu aporto...

Não entendes do meu amor o jeito!

As ruas em que caminhas nesse lugar

Sempre te serão só emprestadas.

Teu sossego e alegria é uma fachada,

Não entendes,filho,esse meu pesar!