VEREDAS

Por onde andei,
encontrei outros mundos,
olhares tantos,
histórias várias.
E fui crescendo,
avançando,
tornando-me mar,
eu que era um córrego.

E se me perdia
logo encontrava quem
podia me conduzir
e seguia sem medo
até novas cidades.
E se escurecia
alguém com lanternas
aparecia no horizonte
e me servia de sol
pela estrada.

As veredas
são as veias de meu destino.
Caminho muitas vezes sozinho,
mas mil rostos vêm me encontrar.

E entrelaço minha história
em tantas outras,
que me torno um em todos,
e me torno todos,
completo em mim.