MEU GRANDE AMOR
Contigo sou noite enluarada,
Céu estrelado, bela madrugada,
Inspiração oportuna, poeta amado,
Para versos de rara beleza,
Em linhas bem traçadas...
Sem ti, sou noite sem estrelas,
Nevoada que ofusca o clarão da lua,
As lágrimas da noiva abandonada,
A amargura da mãe angustiada,
A solidão da tristeza tua...
Contigo, sou o sol do nascer,
Com o calor que aquece o coração,
Como o nascer de uma nova vida,
Que gera no ventre da felicidade,
Onde fortaleço minha’lma,
E permanece minha mocidade...
Sem ti, sou sepulcro calado,
Ao som da nobre marcha fúnebre,
E minha’lma envelhece,
Como um grito que se cala,
Como um coração que emudece...
Contigo, sou como canção de ninar,
Que embala a pura criança,
A ingenuidade de quem ama,
Só se compara a aliança,
De minha’lma fundida a sua...
Sem ti, meu rosto escondo,
E afogo no peito, minha saudade com lágrimas,
Sei que trilhamos caminhos opostos,
Mas aceito o destino de amar-te...
Contigo, sou vida com razão,
Sorrisos com motivo,
Paz, com presença,
E espero do juiz da vida da sentença,
De que vivas para me amar...
Sem ti, sou morte sem esperança,
Vergonha sem precedentes,
Inferno sem julgamento,
Purgatório sem perdão...
Contigo, posso ser ar, mar, sol, flor,
Posso ser qualquer coisa,
Ser eternamente tua amada,
Mas sem ti não sou nada,
Nem ‘sou’ nem ‘nada’!
Contigo, sou flor campestre,
Quanto mais livre, mais selvagem,
Quanto mais selvagem, mais formosa,
Com aroma que adoça os lábios,
E transcende a inspiração dos anjos...
Sem ti, leoa ferida,
Que não pode mais reinar, guerrear e dominar,
Este amor que é tão grande quanto eu,
E que me faz explodir em sentimentos,
Porque não posso por ser tão grande, conter em mim!
Contigo sou noite enluarada,
Céu estrelado, bela madrugada,
Inspiração oportuna, poeta amado,
Para versos de rara beleza,
Em linhas bem traçadas...
Sem ti, sou noite sem estrelas,
Nevoada que ofusca o clarão da lua,
As lágrimas da noiva abandonada,
A amargura da mãe angustiada,
A solidão da tristeza tua...
Contigo, sou o sol do nascer,
Com o calor que aquece o coração,
Como o nascer de uma nova vida,
Que gera no ventre da felicidade,
Onde fortaleço minha’lma,
E permanece minha mocidade...
Sem ti, sou sepulcro calado,
Ao som da nobre marcha fúnebre,
E minha’lma envelhece,
Como um grito que se cala,
Como um coração que emudece...
Contigo, sou como canção de ninar,
Que embala a pura criança,
A ingenuidade de quem ama,
Só se compara a aliança,
De minha’lma fundida a sua...
Sem ti, meu rosto escondo,
E afogo no peito, minha saudade com lágrimas,
Sei que trilhamos caminhos opostos,
Mas aceito o destino de amar-te...
Contigo, sou vida com razão,
Sorrisos com motivo,
Paz, com presença,
E espero do juiz da vida da sentença,
De que vivas para me amar...
Sem ti, sou morte sem esperança,
Vergonha sem precedentes,
Inferno sem julgamento,
Purgatório sem perdão...
Contigo, posso ser ar, mar, sol, flor,
Posso ser qualquer coisa,
Ser eternamente tua amada,
Mas sem ti não sou nada,
Nem ‘sou’ nem ‘nada’!
Contigo, sou flor campestre,
Quanto mais livre, mais selvagem,
Quanto mais selvagem, mais formosa,
Com aroma que adoça os lábios,
E transcende a inspiração dos anjos...
Sem ti, leoa ferida,
Que não pode mais reinar, guerrear e dominar,
Este amor que é tão grande quanto eu,
E que me faz explodir em sentimentos,
Porque não posso por ser tão grande, conter em mim!