Tudo bem agora. Liberdade, outros amores,
mais trabalho, novos planos,
contemplação e muita ação...
Só não consigo é aceitar sorrindo
o peso dos pesos,
o abraço dos abraços,
a voz das vozes,
a presença sutil da solidão total.
A lembrança da lembrança da lembrança,
moto perpétuo involuntário.
Ai, saudade, limites da alma,
cruz tão diária, canto sem fim.
(escrito na juventude)