Tudo bem agora.  Liberdade, outros amores,
mais trabalho, novos planos,              
contemplação e muita ação...
 
Só não consigo é aceitar sorrindo
o peso dos pesos,
o abraço dos abraços,
a voz das vozes,
a presença sutil da solidão total.
A lembrança da lembrança da lembrança,
moto perpétuo involuntário.
 
Ai, saudade, limites da alma,
cruz tão diária, canto sem fim.
                       
                      
(escrito na juventude)




Enviado por Jô do Recanto das Letras em 23/08/2011
Reeditado em 01/09/2012
Código do texto: T3177889
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