Ela era bela

Ela era bela, e como a noite, conduzia os mistérios enigmáticos.

Pelo campo andava nua, para quem não possuia o dom de pressentir,

O que realizava os instintos noturnos de seu coração a se despir.

Ela era como a noite, trazendo à tona a máxima dos pensamentos.

Ela era bela, e como as estrelas, misturava-se vagamente ao espaço.

E pelos rios, através da lua, nadava nua,

Possuindo o dom de saciar minha sede,

O que isentava o pescador para usar sua aleivosa rede

E se eu não a visse, imaginava

Nos céus faria um traço,

Para no ar dar um abraço.

Ela era tão bela, e como as estrelas, da noite era escrava.

Dornelles
Enviado por Dornelles em 22/08/2011
Código do texto: T3176131
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