Os funerais do coelho branco III

E inicia-se uma vez mais

esta sina que não descansa,

e o resto tanto faz

virtuoso não possuem esperança.

É só outra chuva, como sempre

na semana que estás ausente,

não sinto-me sozinho, afinal.

É um gato laranja, que até mim vem

não o tires os panos de dormir,

não é o escuro que temem.

Dizer mais uma vez até logo,

não tão logo quanto parece ser.

Dá próxima vez sentemos perto do lago,

e atiremos bolo aos peixes para vê-los crescer.

E leve um casaco, pois já faz frio

obviamente as promessas não irão congelar

então as esqueças no rio

não veremos o porque desenterrar.

Durma, e sonhes,

mas me conte.

Enquanto isso Bauman me acompanha,

para tentar entender

o que estamos a fazer.

É lógico que ele não tem razão,

mas não ignoro outra opinião,

seguiremos então, neste mar...

sem velas à remar.