Estigmas da Saudade
Adormeço no pátio da ternura
E sou amordaçado por um carinho fugaz..
Há em mim um templo em que jamais
Orou-se ao amor de forma tão pura...
Nos degraus que dão acesso ao púlpito
Há gotas de sangue que simbolizam a saudade...
Foi a nostalgia pisoteada por uma nefasta maldade
Que remoeu ciúmes até perecer de súbito...
Nas paredes brancas carcomidas pelo tempo
A fuligem se guarda do assédio dos ventos
E teias de poeira à minha sensibilidade arranha...
No arcaico assento onde abandonei meu último pranto
Reencontrei minha saudade pálida de espanto
Pelo eco sussurrado por uma volúpia estranha!
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