SODADE

Saudade que dilacera meu peito.

Flecha que atravessa meu coração.

Dias de espera...

Intermináveis são os meus dias...

Sequer a rima da poesia, ou a métrica dos versos

Que insistem em terminar com o trissilábico do teu nome

Ameniza minha agonia

Dias e dias a esperar...

Mas teu silêncio insiste

Apesar da poesia...

Minha agonia é saber que, tão próximos, estamos a anos-luz de distância.

É paradoxal.

Sera normal?

Luta desigual.

Mas amar é algo sem igual!

Sem nada pra te dar – ou pra falar... a não ser: TÔ COM SODADE!

lisbella
Enviado por lisbella em 12/12/2006
Código do texto: T316204