SODADE
Saudade que dilacera meu peito.
Flecha que atravessa meu coração.
Dias de espera...
Intermináveis são os meus dias...
Sequer a rima da poesia, ou a métrica dos versos
Que insistem em terminar com o trissilábico do teu nome
Ameniza minha agonia
Dias e dias a esperar...
Mas teu silêncio insiste
Apesar da poesia...
Minha agonia é saber que, tão próximos, estamos a anos-luz de distância.
É paradoxal.
Sera normal?
Luta desigual.
Mas amar é algo sem igual!
Sem nada pra te dar – ou pra falar... a não ser: TÔ COM SODADE!