MANHÃ DE CHUVA
Manhã de tempestade, tão pavorosa,
que a cada instante fica mais destrutiva,
tornando a minha paisagem chorosa,
com suas rajadas cada vez mais agressiva.
Já desfolhou o jasmim e também a rosa,
parece possuir a força de uma ogiva,
desce com força, como se tivesse raivosa,
está arrancando pétalas da sempre viva.
Por que essa atitude tão criminosa,
sobre a bela flor, que é inofensiva?
Quando calma, e sempre carinhosa,
com granizo, fica pior a comitiva.
Pra mim essa e uma imagem saudosa,
que comigo também nunca foi passiva,
deixando aqui, outra chuva furiosa,
morando em casa, essa saudade negativa.
Como a chuva, que está impiedosa,
deixando minha mente pensativa,
nunca será, sobre mim vitoriosa,
por que consegui esquecer, a poetisa.
Manhã de tempestade, tão pavorosa,
que a cada instante fica mais destrutiva,
tornando a minha paisagem chorosa,
com suas rajadas cada vez mais agressiva.
Já desfolhou o jasmim e também a rosa,
parece possuir a força de uma ogiva,
desce com força, como se tivesse raivosa,
está arrancando pétalas da sempre viva.
Por que essa atitude tão criminosa,
sobre a bela flor, que é inofensiva?
Quando calma, e sempre carinhosa,
com granizo, fica pior a comitiva.
Pra mim essa e uma imagem saudosa,
que comigo também nunca foi passiva,
deixando aqui, outra chuva furiosa,
morando em casa, essa saudade negativa.
Como a chuva, que está impiedosa,
deixando minha mente pensativa,
nunca será, sobre mim vitoriosa,
por que consegui esquecer, a poetisa.