ATRAVÉS DO ESPELHO
Nunca, jamais
Me esquecerei de ti
Porque quando contemplo o espelho
Não são meus olhos que vejo
São os teus que fito.
Em meus lábios secos e desbotados
Passo batom encarnado
E fora como se tua boca
Úmida e quente
A minha consumisse.
Estremeço e fecho os olhos
Sinto teus braços me envolverem.
Com teu corpo colado em meu corpo
Descanso a cabeça em teu peito.
Enquanto teus lábios tocam docemente meus cabelos
Com uma mão fortemente me sustenta junto a ti
Com a outra levemente acaricia minha nuca nua.
Este instante se eterniza
É como se tu não estivesse muito, muito distante de mim,
E um oceano revolto não nos separasse.
Abro os olhos,
Guardo o espelho.
Suspiro e caminho tranqüila,
Como se eu fosse somente pele e minha pele fosse tua.
Então, serena e segura, afirmo:
Sou tua mulher, tu és meu homem,
E nunca, jamais,
Me esquecerei de ti.
Valladolid 16/02/2005
Esta é uma versão do original escrito em espanhol.
Nunca, jamais
Me esquecerei de ti
Porque quando contemplo o espelho
Não são meus olhos que vejo
São os teus que fito.
Em meus lábios secos e desbotados
Passo batom encarnado
E fora como se tua boca
Úmida e quente
A minha consumisse.
Estremeço e fecho os olhos
Sinto teus braços me envolverem.
Com teu corpo colado em meu corpo
Descanso a cabeça em teu peito.
Enquanto teus lábios tocam docemente meus cabelos
Com uma mão fortemente me sustenta junto a ti
Com a outra levemente acaricia minha nuca nua.
Este instante se eterniza
É como se tu não estivesse muito, muito distante de mim,
E um oceano revolto não nos separasse.
Abro os olhos,
Guardo o espelho.
Suspiro e caminho tranqüila,
Como se eu fosse somente pele e minha pele fosse tua.
Então, serena e segura, afirmo:
Sou tua mulher, tu és meu homem,
E nunca, jamais,
Me esquecerei de ti.
Valladolid 16/02/2005
Esta é uma versão do original escrito em espanhol.