MEU PAI
 
Quisera fazer um poema
que festejasse meu pai:
ele, a própria festa,
alegria e muito mais!
 
Carinho, perseverança,
relembro seu assobio
(sua marca registrada)
- meu pai está a caminho!
 
E quando demorava,
a saudade tomava conta,
correndo eu abraçava
seu travesseiro com a fronha,
murumurando bem baixinho:
do meu pai tem o cheirinho.
 
O tempo desgovernado
também nos desgovernou,
levou-o pra longe
onde sua estrela firmou.

Sempre estará ao meu lado,
o calor do seu abraço
nunca se dissipou.
 
Rogoldoni
07 08 2011
revisado em 07 08 2014


 
Rosângela de Souza Goldoni
Enviado por Rosângela de Souza Goldoni em 08/08/2011
Reeditado em 07/08/2014
Código do texto: T3147268
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