Mil maneiras de fingir.
A gente pode fingir que não há nada de errado.
Que em meio a todas as coisas não há você.
A gente pode inventar mil maneiras de esquecer.
Que em todas as coisas, entre, há você.
Mas parece não perceber,
e quam sabe acostumou com a mentira que meus olhos dizem.
E ao ver-te são outros os tons de cinzas perdidos.
Em muitas coisas, e junto àquelas que sobraram, há você.
Ainda que perdido..
Ainda que desvanecido..
Entre rosas e espinhos.. sempre houve!
E até quando haverá?