ESTIGMA
No ergástulo punho da liberdade,
pulsam sonhos dourados,
no enigmático veludo do mundo,
deslizam os corcéis da esperança.
Na mansidão plasmada e viçosa,
tombo a relva em que deito o corpo,
e o vasto cântico sórdido e incauto,
sobrepuja a claridade de minha idade tão clara.
Clara amada nos cordéis da aurora,
clara aurora nos corcéis da vida,
vida clara que estampa-me a saudade,
saudade clara da clara e bela amada...