SAUDADE E NA POESIA
(Sócrates Di Lima)
Raios e claros e amor perene,
Em noites estelares,
Na madrugada a saudade em sirene,
Anuncia as chegadas crepusculares.
Gotas de coração apaixonado,
Derramadas em noite de céu azulado,
Às mão o desejo condensado,
Coração vestido de amor abençoado.
Almas coladas,
No côncavo e convexo,
Vontades seladas,
Nas letras do verso.
Como em conchinha,
Presas no dorso,
Colado na espinha,
Sublime colosso.
Corpo em lava,
Desejo em erupção,
A alma lava,
Com águas do coração.
Amor desvairado,
No tom mágico do ser,
No tom positivado,
Do doce querer.
Almas sedutoras e nuas,
Vestidas no véu do Sol,
Nas vestes das luas,
Em cores do girassol.
Sonhos em campos verdes de amor,
No amarelo capilar,
Reluzencia nos olhos de flor,
Azul, banhado ao longe mar.
Nossa comunhão universal,
Em laços de bem querer,
Que a saudade colossal,
Impera no amanhdecer.
Que saudade do ontem,
Do hoje, do amanhã e do agora,
E antes que as estrelas despontem,
Minha saudade vai-se embora.
Para onde ela está,
Nas lembranças do cafuné,
Carinhos que vão pra lá,
Juntos com meus pensamenteo e minha fé.
Que saudade maluca,
De Basilissa eu sinto agora,
Me arrepia a nuca,
A brisa em maresia que vem de fora.
E que amor infinito,
Nos braços de Minha Maria,
Em silêncio eu grito,
Na saudade e na poesia.
Basilissa
tem tudo a ver com a nossa realidade.
afinal foi na poesia que começou nossa doce fantasia!