LEMBRANÇAS DE NÓS DOIS
Sei que na memória hão de ficar
Todas as palavras que proferimos
E as que no silêncio permitimos ficar.
A luz que compartilhamos
Risos soltos que deixamos
Espalhados pelo ar.
Mas voa o tempo e a vida
Retoma sua estação
Colorida pelos insights
De uma foto dividida
Rasgada pelas nossas próprias mãos.
O amor não morreu doente
Deixou a saudade no apogeu
Por isso é imperioso sobrevivente
Das vibrações dos sonhos meus.
Quem sabe um dia poderemos
Ressuscitar tudo de bom que vivemos
E reacender a chama que aos poucos se apaga
Reviver a louca paixão das eternas madrugadas
E sentir que a vida prossegue
Segundo os planos que o destino traçou por nós.
REGINA XAVIER.
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